DIA DO ÍNDIO

A natureza, o Índio e o homem branco

29 de março de 2019

    O Dia do Índio – 19 de abril – foi idealizado pelo homem branco. Por quê? Simples, para ser uma data importante para reflexão de como inserir os índios na civilização contemporânea, garantindo a eles desenvolvimento econômico e social digno, sem agressões à sua cultura e à sua individualidade. A partir de abril… Ver artigo

 

 

O Dia do Índio – 19 de abril – foi idealizado pelo homem branco. Por quê? Simples, para ser uma data importante para reflexão de como inserir os índios na civilização contemporânea, garantindo a eles desenvolvimento econômico e social digno, sem agressões à sua cultura e à sua individualidade. A partir de abril de 1.500, com o Descobrimento, os cerca de 5 milhões de habitantes desta terra de Vera Cruz se tornaram presas fáceis das ações do homem branco. Aos poucos foram perdendo sua liberdade na floresta. Quais as reivindicações dos indígenas hoje?

 

 

O índio é uma realidade que não pode ser incômoda. Pelo contrário, os brasileiros deveriam se encher de orgulho por mais essa rica diversidade, por esta cultura fantástica e por esse pluralismo étnico.

 

 

Hoje os tempos são outros. A exemplos dos brancos, os índios também têm que ter direito à saúde, devem ter direito à educação e, sobretudo, precisam ter direito à terra, aos recursos naturais, à exploração de seus bens para o desenvolvimento saudável de sua gente e de suas gerações. Mas como fazer isso sem agredir sua cultura? Evidente que, em primeiro lugar, mudando nossa postura em relação aos índios. A verdade é que a partir de abril de 1.500, com o Descobrimento, os cerca de 5 milhões de habitantes desta terra de Vera Cruz se tornaram presas fáceis das ações do homem branco. Aos poucos foram perdendo sua liberdade na floresta. Cada vez mais acuados, mais oprimidos, eles acabaram por viver todas as mazelas de pobreza e doenças do branco. Hoje não passam de uns 300 mil índios, nos 8.547.403km2 desse nosso Brasil. Vivendo em parques demarcados, em reservas administradas pela Funai, na periferia de centros urbanos ou próximos a fazendas de cacau, de café ou de gado, os índios brasileiros pedem socorro. E só podem pedir socorro ao homem branco. Só ele, com inteligência e boa vontade, pode usar sua força, ciência, tecnologia e dinheiro para salvá-los.