Parques nacionais
Reabertura do Parque Estadual do Ibitipoca é adiada por causa de incêndio
29 de setembro de 2020Incêndio é registrado no Parque Estadual de Ibitipoca — Foto: Gabriel Fortes/Arquivo pessoal O Instituto Estadual de Florestas (IEF) anunciou na tarde desta segunda-feira (28) o adiamento da reabertura do Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte, prevista para a próxima quarta-feira (30). A medida foi tomada por causa de… Ver artigo
Incêndio é registrado no Parque Estadual de Ibitipoca — Foto: Gabriel Fortes/Arquivo pessoal
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) anunciou na tarde desta segunda-feira (28) o adiamento da reabertura do Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte, prevista para a próxima quarta-feira (30). A medida foi tomada por causa de um incêndio que atinge o local.
De acordo com o comunicado divulgado pelo IEF, ainda não há previsão de uma nova data para reabertura. No momento, todos os esforços das equipes de brigadistas do parque, da comunidade e do Corpo de Bombeiros estão concentrados para debelar o fogo o mais rápido possível.
Brigadistas trabalham no combate ao fogo no Parque Estadual do Ibitipoca — Foto: Gabriel Fortes/Arquivo Pessoal
Na semana passada, o G1 informou que a gestora do parque, Clarice Silva, havia anunciado durante uma live do IEF que a reabertura ocorreria no dia 30 de setembro. O local está fechado desde o mês de março, por causa da pandemia do coronavírus.
A decisão pela reabertura ocorreu após o Governo de Minas permitir a abertura de parques, unidades de conservação e museus na Onda Amarela do programa Minas Consciente. O parque está localizado no distrito de Conceição do Ibitipoca, em Lima Duarte, que está na etapa intermediária do plano.
De acordo com o Comitê Covid-19 do Estado, na reabertura os parques que têm limitação de visitantes devem abrir com 50% da capacidade. Neste caso, quando reabrir, o Parque de Ibitipoca vai ter a limitação de 500 visitantes por dia, com agendamento prévio para visitação pelo site do IEF.
O IEF irá informar nova data para reabertura e como funcionará o agendamento prévio. Em 2019, o parque recebeu quase 90 mil visitantes.
Parque Estadual do Ibitipoca – principal responsável pela cor de “coca-cola” das águas é o tanino das folhas e a variação da incidência de luz, bloqueada pelos paredões — Foto: Vivian Reis/G1
Reabertura dos parques
O Instituto publicou no dia 10 de setembro no Diário Oficial de Minas Gerais, a Portaria 94, que autoriza a reabertura da visitação nas unidades de conservação sob a gestão do Estado.
Segundo o IEF, a reabertura deverá observar a realidade de cada município de acordo com as ondas do plano Minas Consciente e também uma série de critérios descritos na portaria.
Unidades de conservação inseridas em territórios que estiverem nas ondas amarela e verde estão liberadas para a retomada da visitação, enquanto aquelas que estiverem em áreas com onda vermelha permanecerão fechadas ou terão que interromper a visitação em caso de regressão.
De acordo com a portaria, todos os visitantes e funcionários dos parques que estiverem reabertos para o acesso do público deverão usar máscaras. No caso das unidades onde normalmente são formadas filas para o acesso, haverá a marcação de espaços para posicionamento de cada visitante enquanto aguarda, com distanciamento de dois metros.
Cada unidade vai desenvolver o protocolo específico e será verificada a possibilidade de realização de visitas por meio de agendamento, assim como do pagamento prévio das entradas.
A portaria também determina que o uso das estruturas destinadas à hospedagem de visitantes e pesquisadores e das estruturas de apoio à visitação, como restaurantes e lanchonetes, deve obedecer às orientações previstas no protocolo sanitário do Minas Consciente.
Todas as cavidades abertas à visitação dentro das unidades que exigirem equipamentos de uso pessoal e coletivo, tais como capacetes, lanternas, coletes, máscaras, calçados, vestimentas, dentre outros, deverão estabelecer procedimentos e mecanismos para a completa desinfecção destes itens.
As unidades poderão limitar o número de visitantes e promover o aumento gradativo ao longo do tempo e do espaço, visando evitar aglomerações ou picos de visitação em determinados locais, dias ou horários.